
Nem sempre entenderemos as permissões de Deus, mas o que precisamos nos perguntar é: Deus não agir como a nossa alma esperava ou desejava, significa que Ele perdeu o controle? Que sua soberania se desestabilizou? Que a arrogância ou corrupção dos homens venceu? Que a Palavra que saiu da boca de Deus nãos e cumprirá? Não podemos permitir que diante de circunstâncias adversas, de respostas que não se adéquam aos nossos pensamentos que julgamos serem ideais, de caminhos diferentes dos que estávamos planejando ou imaginando, de ações que aparentemente não nos desviarão do caos, ou quaisquer outras hipóteses ou acontecimentos que destoem do que como homem planejamos ou idealizamos, esteja fora dos planos de Deus que nunca foram e jamais poderão ser frustrados (Jó 42:2). Não sejamos arrogantes de imaginar que sabíamos o que ou como isso e aquilo seriam melhor se tivesse acontecido assim ou assado. Não sejamos prepotentes de, como criaturas, ainda que feitos filhos de Deus em Jesus, podemos nos colocar no lugar do Criador. Essa foi a síndrome que derrubou Lúcifer. Decidir confiar em Deus quando tudo parece incoerente realmente não é simples, mas significará que abrimos mão de nossas escolhas ou preferências pessoais para aceitar as escolhas e decisões de Deus, que sempre serão soberanas. Que oremos como o salmista que, lúcida e inteligentemente, percebeu o caminho errado que estava tomando, arrependeu-se e disse: “A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre. Os que te abandonam sem dúvida perecerão; tu destróis todos os infiéis. Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos.” Sl 73:25-28.
Bênçãos de Cristo Jesus sobre nós
Eliane Malpighi