Absalão era filho do rei Davi. Depois que matou seu meio irmão, que havia praticado incesto com sua irmã, fugiu para outra cidade, onde permaneceu até que tivesse permissão e garantia de que, retornando para a cidade de seu pai, não seria morto. No entanto, a maldade que estava em seu coração o fez planejar tomar para si o reino, usando para isto estratégias que incluíam tirar a vida do seu pai. Seus planos foram frustrados porque não estavam de acordo com os propósitos de Deus, e ele acabou sendo morto pelo exército do rei Davi, muito embora ele houvesse recomendado que poupassem a vida dele. Assim, apesar de retomar o reino, Davi, “o rei, abalado, subiu ao quarto que ficava por cima da porta e chorou. Foi subindo e clamando: “Ah, meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera ter morrido em seu lugar! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!”(II Samuel 18:33). Como não trazer este episódio para a nossa vida, e refletir: quantas vezes não temos a mesma atitude de Davi, e diante de frustrações ou perdas, muito mais do que compreender que a soberania de Deus sempre prevalecerá e que seus pensamentos a nosso respeito sempre são maiores e melhores que os nossos, entramos num processo de murmuração e lamento? Que isso não nos tire a visão e a esperança de que Deus sempre sabe o que está fazendo, pois ele conhece o futuro, e nós, não sabemos sequer o que acontecerá logo após termos piscado os nossos olhos.
Bênçãos
Eliane Malpighi