
“Levaram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira. Então lhe deram vinho misturado com mirra, mas ele não o bebeu. E o crucificaram. Dividindo as roupas dele, tiraram sortes para saber com o que cada um iria ficar. Eram nove horas da manhã quando o crucificaram.” (Mc 15:22-25).
Interessante pensarmos que a psicologia e a filosofia conceitualmente afirmam que quando estamos apaixonados somos atraídos pela idealização que fazemos do próximo, e não necessariamente pela pessoa como verdadeiramente é. Jesus estava perdidamente apaixonado pela humanidade quando se deixou ser levado à morte na cruz porque estava nos enxergando remidos por seu sangue, idealizando-nos reconectados a Deus Pai através do seu Santo Espírito que nos tornaria capazes de assemelharmo-nos a ele, apesar de nossas tantas falhas e limitações.
“Tenho compaixão desta multidão.” (Mt 15.32). Em toda a sua vida na terra Jesus sempre demonstrou esse sentimento caracterizado pela piedade e empatia em relação à tristeza e necessidade alheia. Sempre esteve interesse e disponível para ajudar o próximo a superar os seus problemas, fossem eles de ordem espiritual, física ou emocional.
Porque eu e você somos únicos e especiais para Deus aquela sexta-feira foi única e especial há mais de dois mil anos atrás porque Jesus se entregou com_paixão e amor inabaláveis e imensuráveis. A sexta=feira foi santa porque Jesus é Santo!
Bênçãos
Eliane Malpighi