
Ao lermos o livro do Profeta Habacuque podemos notar uma grandíssima semelhança com a aflição que nos atinge diariamente através das tantas notícias ruins, pois ele começa dizendo:“Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? Por que razão me mostras a iniquidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio.Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.” (Hab.1:2-4). Mas à medida que Habacuque vai ouvindo o que Deus diz a ele, se inicia um processo de aprofundamento tal na intimidade, na confiança e na dependência do Senhor, de modo que, ao encerrar seu livro – e não sabemos quanto tempo durou esse processo! – sua declaração sai do lamento, da indignação, das incertezas e da angústia para um lugar de confiança que transcende o natural e, por consequência, as circunstâncias e suas adversidades: “Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos.” (Hab.3:17-19).
Em que estágio você se vê nesse dia chamado hoje?
Bênçãos de Cristo Jesus sobre nós
Eliane Malpighi