Disciplina, diz a definição, é ordem, regulamento, conduta que assegura o bem estar dos indivíduos ou o bom funcionamento de algo. Disciplina vem do latim discipulus, “aquele que aprende”, do verbo discere, “aprender”. Interessante sabermos que disciplina está intimamente ligada a ser discípulo, a aprender pelo exemplo, pois isso nos remete ao entendimento de que disciplina é uma virtude extremamente necessária seja no seio da família – onde os pequenos são ensinados sobre respeito, limites e outros valores que cabem aos pais demonstrar muito mais pelo que fazem do que pelo que falam -, seja nas demais esferas da sociedade, onde todos se inserem de algum modo e também precisam aprender, para depois ensinar. O capítulo 12 do livro de Hebreus fala sobre a disciplina e de como ela é vital em várias circunstâncias da vida para gerar a garantia de que ela nos ajudará a termos capacidade de executar metas e objetivos. Infelizmente vivemos dias onde a disciplina tem sido relegada e, não raro, completamente ignorada, produzindo pessoas desajustadas e insatisfeitas, frustradas e incapazes de lidar com adversidades. Falta resiliência, que diz a teoria é o que demonstra se uma pessoa sabe ou não funcionar bem sob pressão. Que tipo de sociedade deixaremos para as futuras gerações se não voltarmos a encarar a disciplina como necessidade básica para o desenvolvimento de cidadãos forjados por limites que educam? Deus diz que como Pai que ama seus filhos nos disciplina, não para mostrar seu poder, mas para nos fazer pessoas melhores porque serão mais parecidos com ele. “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” (Hebreus 12:11). A pergunta é: Como temos encarado a disciplina?
Bênçãos
Eliane Malpighi
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