Apesar dos apelos, Paulo seguiu para Jerusalém, onde, depois de poucos dias, foi vitima de uma armação e acabou sendo preso. Aconteceu então um concílio para que o julgamento fosse realizado, e na hora que Paulo recebeu permissão para falar, e ao dizer que tinha sua consciência limpa diante de Deus, provocou a ira do sacerdote principal, Ananias, que ordenou aos seus assistentes que o esbofeteassem. “Mas Paulo reagiu de imediato: “Deus irá castigá-lo, seu farsante! Você se senta ai para me julgar de acordo com a Lei e depois quebra a Lei, mandando me esbofetear”. Os assistentes não podiam crer em tal ousadia: “Como tem coragem de falar desse jeito com o sacerdote principal de Deus?”. Surpreso, Paulo respondeu: “Como eu poderia saber que ele é o sacerdote principal? Ele não age como tal. Mas vocês estão certos, as Escrituras de fato dizem: ‘Não fale mal de seus governantes’. Sinto muito” (Atos 23:3-5) . Paulo, obediente aos princípios de Deus, reconheceu seu erro e se desculpou, no entanto, a dura palavra emitida com relação ao mau exemplo, deve ter feito muitos dos presentes repensarem suas atitudes. Mas com certeza deve ter havido aqueles que viram sua fé frustrar-se pelo que presenciaram, exatamente da mesma maneira como acontece toda vez que após um mau testemunho, alguém descobre que a pessoa se diz cristã, porém não age em consistência com a Palavra, e se desilude, avaliando Deus por meio de quem somos e do que fazemos!
Bênçãos
Eliane Malpighi
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